Persona é nada mais que um perfil usado para compreender melhor a clientela. A identificação é um papel fundamental para a venda. Saber quem é o seu cliente sempre trará benefícios na hora de traçar uma estratégia de marketing. Um método bastante eficaz é utilizar personas, que são um perfil geral do público-alvo do seu negócio.
Entendendo a persona
Para entender o que é esse perfil geral, vamos ver um exemplo. Imagine que há uma pizzaria próxima à um edifício comercial, uma faculdade e uma boate. O dono dessa pizzaria, o Sr. Jorge, deseja construir um delivery voltado ao público mais próximo de seu estabelecimento.
Com essas informações, ele procura fazer uma pesquisa entre os principais tipos de clientes. Em primeiro lugar, ele nota que existe, principalmente os jovens festeiros que saem da boate à procura de um lugar pra comer. Depois, nota que principalmente estudantes que moram na república próxima à universidade costumam comer bastante pizza, mas não costumam sair para comer na rua. De forma parecida, há uma boa parcela de funcionários do edifício comercial que ficam fazendo hora extra e gostariam de uma entrega rápida de pizza. Com essas e mais algumas informações. Jorge pode procurar um padrão detalhado de consumidor.
Dessa maneira, podem ser traçadas algumas personas que figuram o público-alvo:
1) Cláudio, o trabalhador
Jorge constatou que muitas pessoas faziam hora extra nos escritórios e outros empreendimentos nas salas do edifício. Com isso, uma porcentagem elevada destes disseram que, caso uma pizzaria entregasse á domicílio, eles pediriam. Apareceu então, Cláudio, de 30 a 55 anos, com a produtividade no trabalho sendo sua prioridade. Não podendo perder tempo e ainda assim querendo comer, a proposta ideal seria uma boa pizzaria entregando na porta de seu escritório. Mais um perfil de cliente podendo ser atendido pelo delivery.
2) Fernanda, a universitária
Além do Cláudio, outro perfil se destacou: o da estudante universitária Fernanda, que prefere comer com os amigos da república. Essa persona prefere, assim como seus amigos, ficar em casa para poder aproveitar melhor seu tempo e curtir com seus colegas de quarto. De faixa etária entre 18 e 30 anos, porém, preferindo o delivery, Jorge acaba perdendo essa clientela para a hamburgueria próxima, que realiza entregas à domicílio. No entanto, durante a pesquisa, constatou que os residentes da moradia universitária preferem pizza à hambúrguer. Com isso, ficou claro: Jorge estava deixando de lucrar em um nicho de mercado propício à ele.
3) Johnny, o baladeiro
Jorge, por fim, nota um tipo de clientela que não é atendida por nenhum outro estabelecimento, que é representada pela persona Johnny. Na faixa dos 18 a 35 anos, saindo da balada, com bastante fome. Entretanto, no horário da saída das festas, por volta das 3h30 da madrugada, já não há mais nenhum restaurante aberto. Sendo assim, Jorge constata que esse perfil não pode ser abarcado pelo delivery, mas ainda assim, percebe que talvez seja lucrativo abrir a pizzaria um pouco mais tarde e mantê-la aberta até o horário de saída da boate.
Mapeando a jornada
Além da persona, é essencial traçar o caminho feito por elas até descobrir e comprar o produto – nesse caso, a pizza. Para isso, é necessário identificar onde, quando e como essas pessoas entrariam em contato com seu produto. Seja durante o trabalho, após as aulas ou depois da balada, cada um irá interagir de maneira diferente com sua marca.
Sendo assim, Jorge precisaria definir o delivery por telefone e por website, como apresentar o cardápio em cada um deles, o quão rápido o pedido é feito, o tempo de espera para entrega e o atendimento do entregado. Esses são alguns exemplos dos muitos fatores que envolvem o delivery.
Além disso, mapear também inclui traçar uma estratégia de pós-venda com o tipo de cliente. É nesse momento que se pode planejar o estabelecimento de uma relação com a clientela. Um email perguntando como foi o serviço é um belo exemplo.
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A identificação é um passo importantíssimo para o seu negócio e faz parte da metodologia do Instituto Vendas!
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